Estufas de cultivo são estruturas cobertas, geralmente com plástico agrícola ou outros materiais transparentes, projetadas para criar um ambiente protegido e controlado onde plantas possam se desenvolver com mais eficiência. Elas são utilizadas principalmente para hortaliças, frutas delicadas como o morango, flores ornamentais e, em alguns casos, culturas especializadas como a cannabis medicinal (onde permitido por lei). O principal objetivo é proteger as plantas das variações climáticas intensas, como geadas, chuvas fortes ou excesso de sol, e proporcionar um microclima favorável ao crescimento.

Ao usar uma estufa, o agricultor pode controlar melhor a temperatura, a umidade e a luminosidade, o que resulta em maior produtividade, menos perdas por pragas e doenças, e na possibilidade de cultivar durante o ano todo, inclusive fora da época normal. Além disso, a irrigação e a adubação podem ser otimizadas, tornando o uso dos recursos mais eficiente.

Sim, fatores como o tipo de cultura desejada, o clima da região, a topografia do terreno, o acesso à água e à energia, além da capacidade de investimento inicial, são cruciais. Escolher o modelo de estufa adequado ao objetivo — como as do tipo capela, túnel ou automatizadas — também faz bastante diferença no resultado final.

Esse tipo de estufa é projetado para retirar a umidade de produtos agrícolas como frutas, sementes, folhas medicinais, grãos, café, entre outros. O processo de secagem ajuda a conservar os produtos por mais tempo, impede a proliferação de fungos e eleva a qualidade do produto final. O uso de estufas evita a contaminação que normalmente ocorre na secagem ao ar livre.

Sim, há modelos que utilizam o calor do sol diretamente sobre os produtos, chamados de estufas solares diretas, e outros que separam a fonte de calor dos produtos, como as estufas solares indiretas. Também existem modelos que usam fontes artificiais de calor, como gás ou eletricidade, ideais para regiões com pouca insolação ou para produções em larga escala. A escolha do modelo vai depender do volume a ser processado, das condições climáticas locais e da exigência de qualidade do mercado.

O viveiro telado é uma estrutura projetada para a produção de mudas em condições controladas, oferecendo proteção contra sol intenso, chuvas fortes, ventos e ataques de pragas. Ele utiliza telas que podem ter diferentes funções: sombreamento, controle de temperatura, ou ainda barreiras físicas contra insetos. É muito comum em viveiros de mudas frutíferas, florestais ou hortaliças.

As mudas são sensíveis e precisam de um ambiente que favoreça o enraizamento e o crescimento inicial. No viveiro telado, a luminosidade e a ventilação são reguladas, e a exposição a agentes externos é reduzida. Isso proporciona um ambiente mais estável e saudável, aumentando a taxa de sucesso na hora de transplantar as mudas para o campo.

Sim, sistemas de irrigação automatizada, como nebulização e fertirrigação, são bastante usados em viveiros telados. Além disso, sensores de temperatura e umidade podem ser integrados para otimizar o manejo e reduzir o uso de água e insumos.

Sim, diversas linhas de crédito do governo, como o Pronaf e programas do BNDES, oferecem financiamento para estufas e viveiros. Os bancos também costumam apoiar projetos de infraestrutura agrícola, especialmente quando há um bom plano de negócio envolvido.